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Mostrando postagens de junho, 2013

Bree parte II

CAPÍTULO UM - O DIA DA MUDANÇA Acordei mais uma noite sozinha, sentada na cama em mais um grito silencioso, tudo o que consigo lembrar é de meu último sonho, o dia do acidente; tudo bem, eu não sou do tipo melodramática e isso aconteceu a anos atrás, quero dizer uma década e meia, sou adulta agora, olho para meu despertador o criado mudo ao lado da minha cama e faço minha primeira nota mental do dia "arrumar algo mais bonito pra por no vaso" afinal as flores já estavam murchas há dias... Eu não sou A dona de casa exemplar eu sei, mas com o tempo que tenho é o máximo que consigo fazer a pra meu mérito o apê é bem pequeno então não me demanda muito tempo... Confiro novamente a hora, preciso correr se quiser chegar em meu plantão a tempo, levanto-me da cama e corro para o banheiro e tomo uma ducha, minha companheira de apê a Megg é uma linda ex gata de rua que acolho comigo há uns 5 anos, deixo sua tigela cheia e visto minha roupa de corrida, tenho vinte minutos pra correr ho...

Bree

Eu perdi muito tempo olhando para trás, pensando num porquê, num pra quê... Mas nada me deixava chegar em uma conclusão, numa saída, ao menos uma resposta... Me sentia nua o tempo todo, sem um mote, sem um rumo, e nem ao menos me despertei sobre a existência desse vazio em mim, não foi só a ausência que ele causou em mim, ou o buraco que ficou quando partiu, não não isso é diferente, algo mais específico, mais complexo talvez por isso mais doloroso... A ultima vez que senti todo esse turbilhão de sentimentos, eu era pequena, eu não entendia, apenas me isolava, achava que se sentir estranha e não pertencente a algo era completamente normal, comecei a escrever diários... Comecei a me entorpecer de mim, me tornei a droga mais viciante pra mim mesma, mas isto não era amor próprio, isto era vazio, era o eco de uma vida inexistente de amor tanto pelos outros do que o meu próprio... Eu tenho 25 anos, eu estou sozinha, mas minha vida não será mais assim... Hoje eu vou sair para caçar av...

transcendi...

Andei um pouco desolada, sentida, magoada... Por deveras sentindo-me morta, falida, Sentindo-me cansada, iludida, chorosa... Não! Pare esta ão será mais Eu... Esta pessoa não pertence a mim... Por meses chorei tua ausência, sua ida... Ao acaso joguei minhas mãos... Minha vida, meu destino... Ao acaso do descaso joguei você, Que não pertence mais a minha vida... Enfim e por fim vivi... Vivo e estou vivendo, amar não mata! Fortalece, engrandece, ilumina... Só morre aquele que perdeu a capacidade de amar... Então em mim morreu você!