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Petter Pan

eu hoje olho, penso, eu reflito; como pude me deixar levar por devaneios tão obstante da minha realidade; de meu ser de meu querer, eu fui uma boneca, do tipo que você monta, maquia e depois desmancha tudo...
você usou e abusou de minha inocência de meu sofrer de meu mal amar, meus erros suas vitórias; meus deslizes, seus pontos fortes em mim; você foi meu maior bem e meu maior mal, e você sempre estará lá, no final de meu túnel esperando meu fracasso esperando a melhor oportunidade de rir de mim, como riu todo o tempo em que estivemos juntos, tempos os quais eu era feliz e nem sabia...
tempo que se foi e não volta mais, tempos bons de "o pior cego é aquele que nunca quer ver", tempos de desespero meu por te amar tão intensamente e não cuidar de mim, eu deveria ter construído muros em volta de um coração que hoje se encontra amargo e gelado sem nem um amor pra dar! mas sabe o melhor? é que depois de tudo isso, depois de tudo que me fez; você ainda me fez algo de bom, você me fez crescer; me mudou, me fortaleceu e neste jogo baby, eu já não perco assim tão fácil agora.
só tenho a lhe agradecer por isso; sua infantilidade despertou minha adultez; despertou em mim o principio da mudança, a busca pela transcendência; pelo logos; pela alma a psiché; eu agora tenho a tecné de você, já sei seu jogo, entendi sua sindrome Petter Pan... eu serei sua Wendy, eu vou seguir em frente e vou crescer enquanto você brinca de ser jovem; por que seus pais ainda vão estar ai para você; mimado careta, mas mesmo assim o amor de minha vida, o menino pelo qual me apaixonei ainda mora ai bem dentro de você escondido em sua fase atual de decadência e absurdo; mas eu vou seguir em frente; eu tenho amigos, meus muros de arrimos, minha fortaleza contra você...

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